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Assessoria

Gugu Bueno e Você: Beto Preto fala sobre medicina, política e o enfrentamento à pandemia da covid-19

O entrevistado do programa Gugu Bueno e Você deste sábado (26), no quadro Café e Prosa, foi o Secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto

Com uma missão constante para salvar vidas, sobretudo, nesse período de pandemia, o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto, fala sobre sua formação e vocação para a medicina, sua trajetória política, desde seu primeiro cargo público como secretário municipal de Saúde, passando pelo Ministério da Saúde, prefeito por duas vezes e agora secretário de Estado.

De família tradicional em Apucarana, Beto Preto tem 53 anos, é médico, Especialista em Medicina Nuclear, pós-graduado em Medicina do Trabalho e em Medicina Legal. Ele foi eleito prefeito de Apucarana em 2012 e reeleito em 2016, com 86% dos votos, uma das maiores votações proporcionais do Brasil. Contudo, renunciou ao mandato de prefeito no ano de 2019, quando aceitou o convite do governador Ratinho Junior para assumir como secretário de Saúde do Paraná. Ela conta que ser médico sempre foi sua vocação e tinha muita vontade de atuar na medicina.

“Atuei na minha especialidade, na atenção primária em saúde, atendi na unidade básica de saúde em Arapongas, em Califórnia, em Novo Itacolomi, em Cambira e em diversos municípios da região”, lembra Beto Preto.

Trajetória política

Mas sua experiência como gestor público começa como secretário municipal, primeiro em Apucarana, depois no município vizinho de Califórnia, sendo convidado para ser diretor do Ministério da Saúde em 2003/2004. Beto Preto também disputou uma eleição como candidato a deputado federal em 2002, ficando como suplente, e duas eleições para prefeito, que não obteve êxito, mas ele persistiu. “Em 2012 nós ganhamos a eleição em Apucarana, momento importante, com uma virada política na cidade, mas claro com muito respeito a todos que participaram, e fizemos um mandato diferente, um mandato participativo, resgatando e pagando a dívida social do município com sua população”, salienta.


Prefeito

Ele lembra que Apucarana, com 140 mil habitantes, tinha ficado para trás em diversos aspectos, mas com uma gestão diferenciada, as dívidas começaram a ser pagas, o investimento em infraestrutura foi intensificado, levando asfalto para quase 100% da cidade, além de iluminação pública de qualidade e um programa habitacional que chega a cinco mil moradias ao longo desse período, algumas prontas, outras ainda em construção, contando com diversos apoios na esfera federal e estadual.

“Nosso lema era ‘encontrar um problema e propor soluções’ e avançar sem olhar para trás, sem retrovisor, para poder atender as pessoas”, salienta.

Quando assumiu o mandato como prefeito e 2012, Beto Preto encontrou Apucarana com 24% da rede coletora de esgoto em toda a cidade e quando deixou a administração municipal, em janeiro de 2019, o município contava com 81%.

“Demos um salto de quase 60% na coleta de esgoto da cidade de Apucarana”, enfatiza.

Nesse período Beto Preto também foi presidente da Associação de Municípios do Vale do Ivaí e vice-presidente da Associação de Municípios do Paraná (AMP).


Secretaria de Saúde

Mesmo com um mandato consolidado como prefeito por uma reeleição que contou com a aprovação popular e garantiu 86% dos votos, extremamente confortável politicamente, Beto renunciou ao cargo de prefeito e aceitou o desafio de assumir a Secretaria de Estado da Saúde, a partir de 2019, a convite do governador Ratinho Junior, recém-eleito para administrar o Estado do Paraná.

“Desde 2002 nós estamos junto com o Ratinho. Dobrei com ele como candidato a deputado federal, fiquei na suplência, e ele se elegeu o mais votado do Paraná a deputado estadual”, lembra.

Questionado sobre qual seria a grande diferença da administração Ratinho Junior na Saúde pública do Paraná com relação a outros governos, Beto Preto, salienta que o diálogo franco com os municípios, o aspecto municipalista do governo,

“que é muito verdadeiro, muito forte” e, sobretudo, a transparência, são princípios que norteiam a gestão da Saúde no Estado. Enfrentamento à pandemia

Depois de um ano e meio de pandemia, o secretário de Saúde avalia que a estratégia adotada pelo governo Ratinho Junior foi correta no combate à Covid-19. Ele destaca que o governo estabeleceu algumas metas para não entrar em aventura e enfrentar a pandemia “olho no olho”.

“O Paraná é um dos estados que mais testa em todo o país, tanto em números absolutos quanto em números relativos. Por isso, nós temos mais de um milhão de pessoas que aparecem positivados para o coronavírus. Nós temos mais testes que a média dos Estados”, esclarece.

Ele revela que ao longo desse período de pandemia o Paraná montou uma estrutura com 5.000 leitos covid no Estado, 2.000 leitos de UTI e 3.000 leitos de enfermaria. “Eram 1.200 leitos de UTI antes da pandemia. Agora são 1.200 leitos de UTI geral contratados pelo SUS no Paraná e mais 2.000 leitos de UTI Covid contratados pelo SUS no Estado. É importante frisar isso: nós temos 5.000 leitos covid no Paraná hoje; é o equivalente a montar 50 hospitais de campanha, de lona, sem estruturas adequadas para colocar os paranaenses. Nós montamos esses 50 hospitais dentro dos hospitais que já existiam. Esse é o legado. Isso é transparência, isso é querer bem o cidadão paranaense”, enfatiza Beto Preto.

Vacinação


O secretário de Saúde salienta que apesar dos investimentos feitos pelo governo do Estado, o momento da pandemia ainda é de muita dificuldade e continuará sendo nos próximos 60 dias. Por isso, ele avalia como fundamental acelerar a vacinação dos paranaenses. “A vacinação tem que que andar mais rápido. Nós ainda estamos com os nossos leitos de UTI todos lotados e com espera de outros paranaenses, que não estão desassistidos. Estão nas UPAs, nos hospitais de pequeno porte e precisam ser transferidos para dentro de hospitais maiores, com unidade de terapia intensiva covid”, defende.


Ele revela que a cada 100 pacientes testados 40 são positivos para covid, mas esse número deveria ser de cinco para considerar a epidemia controlada e de cinco a 15 para uma epidemia em movimento. Beto lembra que todas as atividades estão funcionando e não existe mais um ambiente para propor nenhuma medida restritiva. O secretário comenta que tudo aquilo feito ao longo da pandemia foi no sentido de poupar vidas, mas como vizinhos de São Paulo e sendo um estado de muita passagem, muitos negócios, muitas pessoas que se movimentam, o Paraná teve um momento muito difícil, mas atualmente passa pela fase mais complicada.

“Tenho certeza que não fossem as medidas adotadas lá atrás e que a gente vem trazendo até agora, nós teríamos um número de óbitos muito maior”, acredita. Ele destaca ainda que para sair dessa pandemia o caminho é a vacinação.

Salto na Saúde

Indagado sobre os ensinamentos que a pandemia do coronavírus deixa para a medicina e para o mundo, Beto Preto, destaca que a Saúde terá um salto como política pública, porque ficou evidente a necessidade de colocar mais recursos nosso Sistema Único de Saúde, “que é universal e está salvando o Brasil”. “Mas não dá para desmontar [essa estrutura], tem que investir mais. Saúde não é gasto, não é custeio, é investimento nas pessoas”, pondera.

Ele afirma que o Paraná, sob o comando do governador Ratinho Junior, é um Estado diferente.

“É um Paraná que produz, é um Paraná que dá saltos de qualidade na vida dos paranaenses, na geração de empregos, mas nós vamos emergir com mais força para construir um Paraná melhor ainda, que o governador Ratinho Junior está montando ao longo do tempo”, garante.

Beto destaca ainda que o governador tem um olhar diferente com estratégias para a infraestrutura viária, à Saúde, ao agronegócio, que retornam em mais empregos, devolvendo a cidadania plena para o pai e a mãe de família.

“Aqui no Paraná nós temos condições de montar um grande mandato. A pandemia veio atrapalhar um pouco, mas nós vamos passar”, finaliza o Secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto.
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